Treinamento em Fotojornalismo

Vai até a meia-noite do próximo domingo (13/6) as inscrições para a segunda edição do programa de treinamento em fotojornalismo da Folha de S. Paulo. Segundo o jornal, o objetivo é fazer uma seleção de fotógrafos talentosos e focados em jornalismo. Para participar da seleção é só preencher a ficha no site www.folha.com.br/treinamento. O processo de seleção se estende até agosto e terá três etapas. De oito a 12 candidatos serão selecionados para treinamento nos meses de setembro e outubro deste ano.

Ser freelancer também é uma opção para os jornalistas

A jornalista freelancer Débora Costa André já trabalhou em casa, mas hoje atende em seu próprio escritório

Foto: Heloise Hamada

Por Eriberto Margarizo, Heloise Hamada e José Galindo

A jornalista Débora Costa André, 39, diplomada em 1998, está no mercado há 16 anos e já trabalhou na Assessoria de Imprensa da Unoeste, foi professora na Facopp e até se aventurou no mundo da publicidade e propaganda. É fotógrafa, faz projetos gráficos, editoração, assessoria de imprensa, mas o que a difere no mercado há sete anos é ser freelancer.

Freelancer é um termo derivado da língua inglesa que significa, de acordo com o site Infopédia, o profissional que trabalha por conta própria, que presta serviços de caráter temporário ou ocasional a uma ou mais empresa, de forma independente. Para Débora, o mercado do interior não tem muito presente a figura do freelancer, principalmente daqueles que utilizam os “frilas” como fonte de renda principal. Mesmo quando ainda fazia parte do mercado tradicional, ela já “prestava serviços ‘por fora’, para não ter que depender de apenas uma receita financeira”, e isso acabou por ser o início de sua carreira independente.

Ela conta que foi uma caminhada difícil e que se não estivesse tão empenhada em seus objetivos profissionais, teria desistido. “Quis tentar porque não tinha nada a perder. Caso não desse certo, ainda poderia procurar uma vaga em algum veículo de comunicação”, comenta. Ter domínio em assuntos como fotografia, desenvolvimento de layout, softwares de criação e de textos, faz da jornalista uma profissional completa sobre o serviço que mais desenvolve: jornais e revistas.

Uma das dicas que ensina para quem deseja fazer seu nome no mercado como freelancer é ter disciplina, criar uma rotina de horários, ser criterioso com o que desenvolve para manter um controle de qualidade, cumprir prazos e desenvolver trabalhos nos quais acredita. “Dessa forma você começa a fazer seu nome e a ganhar credibilidade. A maioria dos clientes eu consegui por indicação”, diz. Para os recém-formados, ela acredita que seja melhor primeiro começar da maneira tradicional e, a partir das atividades que desenvolver, iniciar uma rede contatos e montar um portfólio. “Ter contato com profissionais com experiência também é uma chance para aprender um pouco mais”, conclui.

Mostre seu talento!

Por Camila Nogueira, Taisa Nelli e Scarlet Campos


"Minha cidade, minha vida, uma atitude". Esse é o tema do concurso universitário de jornalismo CNN 2010. Podem participar todos os estudantes de jornalismo devidamente matriculados em universidades, porém é necessário o acompanhamento de um professor que o oriente a execução do trabalho.

As inscrições podem ser feitas através do site da CNN até o dia 9 de julho de 2010. A premiação será no dia 11 de agosto, e o primeiro colocado ganhará uma viagem de três dias para Atlanta, nos Estados Unidos, para conhecer os estúdios da emissora americana.

Que tal ser videorrepórter da Folha nas férias?

Por Camila Nogueira, Taisa Nelli e Scarlet Campos


A Folha de São Paulo abriu na última quarta-feira (26/05), inscrições para tratadores de imagem que desejam trabalhar como videorepórteres na cobertura de período de férias. As exigências principais são fluência em inglês, experiência em reportagem e edição, e conhecimento do Manual de Redação da Folha.

Quem se interessar tem de enviar um currículo para o email: treina@uol.com.br, até o dia 1 de junho. A seleção terá além da analise do currículo testes de conhecimentos gerais, conhecimentos específicos, português e regras de padronização estabelecidas pelo manual da folha, e uma entrevista. Informações sobre as condições de inscrição podem ser obtidas aqui.

Rotina no rádio exige dedicação

Foto: Tiago Rodrigues

por Tiago Rodrigues, Rubens Ramos e Larissa Lima

O rádio é um dos mais antigos meios de comunicação. Para muitos, é o veículo que leva a informação de maneira mais rápida e eficiente. E isso exige dos profissionais, a mesma agilidade e eficiência para dar conta do recado. Em Presidente Prudente, uma das rádios mais atuantes no campo jornalístico é a Prudente AM.


Apesar de ser um veículo ágil e exigir dos profissionais dinamismo e urgência, em um rádiojornal também entram matérias “frias”, que na Rádio Prudente AM são produzidas pelas estagiárias Giovana Cabral e Jéssica Tumitan, com supervisão da jornalista Neusa Matos, responsável também por editar os textos do Jornal da Manhã, o principal produto da emissora, que vai ao ar às 7h.

“Redijo os textos do Jornal após meu programa. Levo em média uma hora para terminar”. Neusa Matos também faz entrevistas de comportamento e assuntos relevantes do dia dentro do programa Microfone Aberto, programa que vai ao ar as 14h.

Já o repórter Geraldo Gomes é responsável por entrar a qualquer horário do dia, em qualquer programa, com informações de Presidente Prudente e região. Conforme as informações vão chegando, o repórter é o responsável por apurar os fatos, geralmente, direto do local. Seu dia começa cedo, por volta das 6h, quando percorre as delegacias buscando informações para o Jornal da Manhã. Às 10h45 traz informações no programa Conexão Esporte. Geraldo Gomes também apresenta o programa Chamada Geral, que é veiculado às 17h.

Além da produção jornalística, o rádio também necessita de profissionais para fazer a edição de áudio das matérias. Na Rádio Prudente AM, a edição é feita por Antonio Floriano. Ele acorda bem cedo, chega às 6h, retira algumas matérias da Jovem Pan, pois a Prudente AM é uma emissora afiliada. As 7h ele é operador de áudio no Jornal da Manhã. Ao longo do dia edita as matérias que serão levadas ao ar.

O locutor também é um profissional muito conhecido, que nem sempre é jornalista, mas pode apresentar programas do gênero, como é o caso de Lucas Macedo, locutor que apresenta o Jornal da Manhã. Lucas trabalha na área comercial da rádio. Além de apresentador do Jornal da Manhã edição local, é dele a voz padrão da TV Band Prudente.

De graça é mais gostoso

Por Heloise Hamada


Para quem gosta de informação bem diagramada e gratuita, já está disponível na web a edição 34 da Revista da Cultura, uma publicação mensal da Livraria Cultura. As matérias pautam assuntos sobre arte, literatura, música, cinema e atualidades. Entre no site e leia também as edições anteriores.

A versão impressa é disponível gratuitamente nas unidades da rede. Porém, para aqueles que moram longe, e preferem o impresso, é necessário fazer a assinatura, que corresponde ao pagamento da postagem pelo correio, manuseio e embalagem de cada edição.

Prepare seu vídeo!

por Eriberto Purga

Boa dica para os futuros jornalistas ou publicitários. Neste final de semana em Presidente Prudente acontece a Virada Cultural Paulista e em meio a tantas novidades, está o Festival do Minuto (http://www.festivaldominuto.com.br/), que receberá vídeos sobre três temas distintos, “A Bola”, “Tema Livre” e “Virada Cultura Paulista”. O Festival do Minuto preparou ação para a Virada Cultural Paulista, evento que acontece em todo o Estado de São Paulo nos dias 22 e 23 de maio. Nos dois primeiros temas, expostos no site do Festival do Minuto, há premiação de R$ 1.000,00 para os melhores vídeos, sendo R$ 500,00 para cada categoria.


Já o vídeo acerca da Virada Cultural Paulista, estimula a criação de um vídeo-minuto durante as 24 horas da Virada, ou seja, que registre sua experiência, uma inspiração, algo curioso ou mesmo algum detalhe da programação que lhe chamou a atenção. Os trabalhos podem ser enviados até o dia 31 de maio pelo site www.festivaldominuto.com.br. Nesse tema a premiação total é de R$ 6.000,00 mil em prêmios, dez prêmios de R$ 500 para os melhores vídeos e um prêmio aquisição de R$ 1.000,00 para o vídeo escolhido pela Virada Cultural Paulista.

Virada Cultural em Presidente Prudente

por Viviane Monteiro

A Virada Cultural Paulista 2010 em Presidente Prudente acontece nos dias 22 e 23 de maio, e traz na programação música, dança, teatro, intervenções urbanas, exposições e cinema. As atrações são para todos os gostos. Entre elas estão: Kleiton e Kledir, Lobão, Detonautas, Dona Ivone Lara e DJ Niggas. Acontecerão ainda workshops de dança e teatro.


As atrações acontecerão no SESC Thermas, Teatro César Cava, Parque do Povo, Centro Cultural Matarazzo e Oficina Cultural Regional Timochenco Wehbi. Para saber mais sobre os locais e horários, acesse o site da Secretaria de Cultura.

O apresentador representa toda a redação

Por Camila Nogueira, Scarlet Campos e Taísa Nelli

O público é exigente. A simpatia, o carisma, o profissionalismo são algumas das características que um bom apresentador de telejornal tem que ter para conquistar quem está do outro lado da telinha. Mas não para aí. O apresentador tem a responsabilidade de representar toda a equipe que trabalha com ele.

Guilherme Azevedo está formado há pouco mais de dois anos e já se destaca na profissão e no cargo que exerce. O jovem apresentador mostra seu talento todos os dias ao apresentar o SPTV 1ª edição, na TV Fronteira. Azevedo diz que seu trabalho é gratificante, pois pode ajudar outras pessoas através de matérias de denúncias e reclamações. Porém o jornalista diz que “é muito difícil representar bem toda a redação, fazendo jus a todo o trabalho da equipe”.

Na apresentação muitas vezes se trabalha com o improviso e até mesmo com a frieza necessária para agüentar a pressão de tanto trabalho e o ritmo maluco de uma redação. “Muitas vezes tenho que ler o texto no TP enquanto a chefe me passa informações pelo ponto”, diz.

A apresentadora Elisângela Lessa, da Band, concorda com Azevedo. “É muito difícil apresentar um programa porque você não está só apresentando, mas sim representando todos aqueles que trabalharam para que aquele telejornal vá ao ar”. Porém segundo ela, quando termina é gratificante ver que todo o trabalho foi compensatório.

Assessor de Imprensa tem tantos desafios como profissional de redação

Por Jacqueline Alves Garcia, Lívia Tunes Peretti e Luana Medina

Bruna Santos Barbosa de Oliveira é assessora de imprensa do Sesc Thermas de Presidente Prudente. Priscila Dias Franco exerce a mesma função na regional da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). As duas se formaram em 2005, gostam de escrever e conquistaram uma vaga no Jornalismo Empresarial, considerado por diversos estudiosos um setor promissor e capaz de absorver mais mão de obra do que a maioria das redações.

Tudo começou com um estágio
Formada em Comunicação Social na Unilago, de São José do Rio Preto, Bruna começou como estagiária do Sesc Thermas da cidade, após passar por uma seleção. Há um ano ela atua no Setor de Comunicação da unidade em Prudente. Para a jovem, o maior desafio do jornalista é lidar o universo digital e a divulgação intensa de informações, verdadeiras ou não, e de diversas fontes.

Bruna fala inglês, holandês e francês

Para poder trabalhar com Cultura, Bruna fala inglês, holandês e um pouco de francês. O gosto musical fica entre MPB e rock nacional: Zeca Baleiro, Nando Reis e Vanessa da Mata são alguns artistas os quais ela faz referência. Aos futuros “focas”, a jornalista sugere a leitura de livros sobre temas diversificados e clássicos da literatura; ser dinâmico; ter bons contatos e sempre atender a mídia com educação e informações corretas.

Jornalismo no setor de Saneamento Básico

Priscila é analista de Comunicação Social da Sabesp, ou seja, é responsável, entre outras atividades, pela assessoria de imprensa da Companhia. Muitos são os desafios na área, como por exemplo, trabalhar num local onde os cargos são predominantemente ocupados por homens - sobretudo os de chefia – além de conviver e ter de compreender termos técnicos relacionados à área. “Não vejo isso como um problema e espero ter conquistado meu espaço. Encaro numa boa”, afirma.

Para Priscila, o jornalista que trabalha em empresas tem muitos desafios

Na opinião dela, não há muita diferença entre o profissional que atua como assessor e o de redação porque ambos devem conseguir trabalhar sob pressão, saber apurar a informação e ter boa percepção do que é notícia. O jornalista ligado a uma empresa ou organização ainda atende solicitações de vários veículos: emissoras de rádio, sites, jornais impressos e TV; organiza coletivas de imprensa; elabora e envia textos institucionais, chamados de releases; cuida da comunicação interna do estabelecimento; prepara o porta voz para se comunicar com jornalistas e, em alguns casos, também organiza eventos.

A analista se formou na Universidade Estadual Paulista (Unesp) e vai concluir uma pós graduação em Comunicação Empresarial até a metade do ano. Na região, atuou como bancária, repórter do Jornal O Imparcial, na Editora Alto Astral de Bauru e teve experiência como editora chefe no jornal Notícias Paulistas, de Santo Anastácio. Aprovada em concurso público, entrou na empresa de Saneamento em julho de 2009.

Cinegrafista: sensibilidade e técnica

por Larissa Lima, Rubens Ramos e Tiago Rodrigues

A qualidade de uma boa reportagem de TV depende muito de boas imagens. Neste universo que em alguns casos as palavras deixam de ser necessárias, atua o cinegrafista, que através do seu olhar mostra a milhares de pessoas os recortes da realidade que uma reportagem leva à casa de quem “abre a porta” da TV. Além do domínio da tecnologia, saber utilizar os recursos que a câmera oferece, o cinegrafista precisa de sensibilidade, além de reconhecer quais imagens são mais importantes para compor a reportagem.

Celso Alípio é cinegrafista desde 1997. Durante os 13 anos de profissão, muitas coisas mudaram, e alguns problemas ainda permanecem. Alípio destaca que uma das maiores dificuldades da profissão atualmente é a necessidade que o mercado tem de que o cinegrafista também seja motorista. “Sinto a necessidade de um auxiliar, que poderia entre outras coisas, fazer a iluminação. Assim não precisaria clarear as imagens na ilha de edição, o que prejudica a qualidade”, completa.

No jornalismo trabalha-se com o factual. O profissional precisa pensar em como contar uma história através de imagens. É preciso parceria com o repórter, que através do texto, complementa as informações das imagens.

Sandro Bitencourt se tornou cinegrafista quase por acaso. Em 1983, quando trabalhava na TV Band como ajudante de cinegrafista, foi mandado para fazer imagens de um acidente, pois o cinegrafista estava com o braço quebrado. As imagens ficaram boas e no dia seguinte já estava escalado. Entre as particularidades da profissão, Bitencourt revela é necessário muita atenção. “Você pode cobrir um jogo de futebol durante os 90 minutos, mas se perde os 30 segundos do gol, todo o trabalho é perdido”.

Editores de impresso falam do fechamento de uma edição

Por Eriberto Margarizo e Heloise Hamada

Tumulto, corre-corre, tempo escasso e nervos a flor da pele. Todos esses sentimentos são comuns numa redação jornalística. Além dos problemas rotineiros, o editor chefe do Oeste Notícias, Cristiano Oliveira, acredita que até a fome pode se tornar um agravante nas dificuldades do fechamento. “Descobri ao longo do tempo que um dos problemas do fechamento está relacionado à alimentação. Isso porque os profissionais entram à tarde, por volta das 16h, quase sempre almoçaram muito cedo e por volta das 22h, todo mundo está no ‘osso’. Isso faz com que todos fiquem com os nervos à flor da pele, o que acaba causando alguns atritos”, explica.

O editor conta também que sua sensação depois do fechamento é de alívio e preocupação ao mesmo tempo, pois ao final vem a sensação de que esqueceu de alguma coisa. Alguns assuntos podem gerar problema jurídico e há o risco de erro de informação, tem que estar muito atento. “Quando pego o jornal no dia seguinte e percebo que tudo saiu conforme o planejado, é uma sensação muito boa”, comenta. Em se tratando de uma empresa de comunicação, Cristiano faz uma observação curiosa: “Falhas na comunicação, por incrível que pareça, volta e meia, há um desencontro de informações, o que também acarreta problemas no fechamento”. Para ele, o tempo de deadline no impresso é “flexível”, diferente da TV e do Rádio.

“O problema é se desligar após fechamento”, diz Giselle Tomé, editora-chefe de "O Imparcial".

A editora executiva do jornal impresso “O Imparcial”, Giselle Tomé, revela que mesmo depois do fechamento da edição, a tensão pode continuar. Ela explica que leva tempo para o profissional desta área conseguir desvincular o lado profissional do pessoal. “Não pode sair com namorado e ficar falando de jornal”, comenta com bom humor. “Até mesmo eu tenho dificuldade para separar. De vez em quando tenho algumas recaídas”, brinca. Em tom descontraído a editora prossegue: “É comum ter ‘pesadelos’ com manchetes entre outras preocupações”. Para a editora, o envolvimento com o trabalho é importante, mas sem deixar que essas preocupações aumentem e atrapalhem o próprio trabalho.

Giselle esclarece que tanto nas grandes empresas jornalísticas como nos jornais regionais de Prudente o processo de fechamento da edição é basicamente o mesmo. Na opinião da editora, o que “dá um gás” na redação são os factuais na reta final do fechamento. “Quem foi embora tem que voltar, demora para apurar, a impressão do jornal precisa ser atrasada, isso é empolgante no jornalismo”, conclui.

Trabalhar com jornalismo online é um desafio diário

Renata Negrão

Thiago Ferri edita matéria no Portal do Ruas

Regina Portela
Renata Negrão
Viviane Monteiro

Há dois anos trabalhando com o jornalismo online, no Grupo Notícia (GN), Rogério Mattive aponta a falta de qualidade dos serviços de conexão de banda larga como uma das dificuldades para divulgação de notícias. Para ele, as prestadoras de serviços ainda não oferecem um suporte de boa qualidade e limita os avanços dessa mídia. “Frequentemente temos quedas de conexão, lentidão, isso em 2010. E a missão do online é a informação em tempo real”, comenta.

E essa corrida contra o tempo para informar primeiro requer cuidados do jornalista na checagem e produção do texto porque qualquer deslize pode levar a erros graves. Mattive diz que o grande concorrente neste quesito é o rádio e nenhum outro meio de comunicação superou ainda sua instantaneidade. Constantemente os idealizadores do site se reúnem para debater a criação de novas ferramentas e implantação de meios de interatividade com os internautas. Atualmente o site possui o fale conosco e enquetes. Em breve, os internautas poderão comentar notícias e enviar reportagens. A atualização do GN é feita das 6h às 18h e as demais em forma de plantão. O site registra em média cinco mil visualizações de páginas por dia, segundo Mattive.

Para o editor chefe do Portal do Ruas, Thiago Ferri, quase não há diferença entre a rotina do veículo impresso para o online, exceto pela questão do tempo. O jornalismo online exige mais rapidez para concretizar as etapas: pauta, checagem e divulgação da notícia.

O site foi criado com o intuito de se aproximar ao veículo impresso, já que o leitor do interior não estarem acostumados com as notícias online, explica Ferri. A atualização das manchetes é feita quatro vezes ao dia e há interatividade através de enquetes, fale conosco e também em toda matéria o internauta pode enviar um comentário. O site tem apenas dois anos e cerca de 18 mil acessos diários (page views) por dia, mas o número cai nos fins de semana. A maior dificuldade encontrada pelo Portal é o número restrito de repórteres, são apenas três na redação. E quanto aos anúncios publicitários, que ajudam a manter o site, Ferri diz que “aqui no interior as empresas ainda não acreditam no poder da mídia online”.

Grupo Notícia (GN): http://www.gruponoticia.com.br/
Portal do Ruas: http://www.portaldoruas.com.br/

Blog mostra os bastidores do jornalismo

Olá internauta,

seja muito bem vindo a este novo blog. Aqui você terá informações sobre os bastidores do jornalismo. Quais são os desafios deste profissional que pauta seu dia em transmitir informações e manter você, cidadão, informado de tudo o que acontece no seu bairro, na sua cidade, no seu país, no mundo todo.

Criamos esse canal para mostrar que fazer jornalismo, trabalhar com a informação e, principalmente, com a informação correta, real, atualizada, é uma tarefa árdua e que exige que esse profissional enfrente obstáculos técnicos, operacionais, mas principalmente, passa o tempo tentando fazer com que as pessoas entenderem a importância de passar as informações.

Não é difícil escolher por que escolhemos esse tema. É que somos estudantes do sexto termo de jornalismo da Faculdade de Comunicaçào Social "Jornalista Roberto Marinho" de Presidente Prudente. Daqui pouco mais de um ano, seremos nós que estaremos atrás das mesas e computadores das redações de todo o Brasil, em busca de informação. A curiosidade de como funciona este trabalho também é nossa. Então, nada mais justo do que dividi-la com você.

Seja bem vindo! E não se esqueça de dar sua opinião!