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sexta-feira, 11 de junho de 2010

Treinamento em Fotojornalismo

Vai até a meia-noite do próximo domingo (13/6) as inscrições para a segunda edição do programa de treinamento em fotojornalismo da Folha de S. Paulo. Segundo o jornal, o objetivo é fazer uma seleção de fotógrafos talentosos e focados em jornalismo. Para participar da seleção é só preencher a ficha no site www.folha.com.br/treinamento. O processo de seleção se estende até agosto e terá três etapas. De oito a 12 candidatos serão selecionados para treinamento nos meses de setembro e outubro deste ano.

Ser freelancer também é uma opção para os jornalistas


A jornalista freelancer Débora Costa André já trabalhou em casa, mas hoje atende em seu próprio escritório

Foto: Heloise Hamada

Por Eriberto Margarizo, Heloise Hamada e José Galindo

A jornalista Débora Costa André, 39, diplomada em 1998, está no mercado há 16 anos e já trabalhou na Assessoria de Imprensa da Unoeste, foi professora na Facopp e até se aventurou no mundo da publicidade e propaganda. É fotógrafa, faz projetos gráficos, editoração, assessoria de imprensa, mas o que a difere no mercado há sete anos é ser freelancer.

Freelancer é um termo derivado da língua inglesa que significa, de acordo com o site Infopédia, o profissional que trabalha por conta própria, que presta serviços de caráter temporário ou ocasional a uma ou mais empresa, de forma independente. Para Débora, o mercado do interior não tem muito presente a figura do freelancer, principalmente daqueles que utilizam os “frilas” como fonte de renda principal. Mesmo quando ainda fazia parte do mercado tradicional, ela já “prestava serviços ‘por fora’, para não ter que depender de apenas uma receita financeira”, e isso acabou por ser o início de sua carreira independente.

Ela conta que foi uma caminhada difícil e que se não estivesse tão empenhada em seus objetivos profissionais, teria desistido. “Quis tentar porque não tinha nada a perder. Caso não desse certo, ainda poderia procurar uma vaga em algum veículo de comunicação”, comenta. Ter domínio em assuntos como fotografia, desenvolvimento de layout, softwares de criação e de textos, faz da jornalista uma profissional completa sobre o serviço que mais desenvolve: jornais e revistas.

Uma das dicas que ensina para quem deseja fazer seu nome no mercado como freelancer é ter disciplina, criar uma rotina de horários, ser criterioso com o que desenvolve para manter um controle de qualidade, cumprir prazos e desenvolver trabalhos nos quais acredita. “Dessa forma você começa a fazer seu nome e a ganhar credibilidade. A maioria dos clientes eu consegui por indicação”, diz. Para os recém-formados, ela acredita que seja melhor primeiro começar da maneira tradicional e, a partir das atividades que desenvolver, iniciar uma rede contatos e montar um portfólio. “Ter contato com profissionais com experiência também é uma chance para aprender um pouco mais”, conclui.